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10 de janeiro de 2011

PSIQUIATRA AMERICANO COMPARA A BIEBER FEVER AO TERRORISMO







Ao longo das décadas, temos assistido galãs adolescentes indo e vindo, e toda vez, eles são capazes de fazer seus fãs desmaiarem uns em cima dos outros. Os Beatles correndo de uma multidão de meninas adolescentes maníacas é uma imagem congelada no tempo, e a relação entre fã e artista tem sido mais ou menos semelhante desde então. Isto é, até surgir a Bieber Fever.
Em contraste com anos anteriores, estrelas pop como Justin Bieber estão muito mais em contato com seus fãs, graças ao Facebook e Twitter. Nos meios de comunicação social, os seguidores obsessivos podem cultivar um falso, e muitas vezes perigoso, sentido de intimidade que têm levado a casos de comportamento irregulares, como as ameaças de morte virtuais desta semana à namorada de Bieber.
Um psiquiatra infantil, o Dr. Alan Ravitz, diretor sênior de psiquiatria forense no Instituto Child Mind, diz ao sitePop Eater que essa Bieber Fever por aí é uma questão perigosa, e que deve ser levada mais a sério.
Onde estão os pais? Quem está tentando orientar essas crianças?” Dr. Ravitz pergunta. “Quem está dizendo a eles para serem educados e gentis com os outros? De certa forma, isso é análogo ao terrorismo, onde a única coisa importante é a sua própria agenda pessoal, e se alguém entrar em seu caminho, você está autorizado a fazer o que quiser com ele.”
Especificamente, ele está falando sobre o desenvolvimento do “sangue frio” entre a base de fãs frenéticas de Bieber e sua suposta namorada, a atriz Selena Gomez. Imagens recentes da dupla juntos levaram à centenas de fãs começarem a enviar ameaças de morte para ela no Twitter. É algo que Ravitz tem na beira de seu estudo. Na verdade, ele acredita que a publicidade e a administração de Bieber precisam levar em conta o risco do balanceamento da intimidade com seus fãs e mostrar sua vida pessoal ao público.
Se você tem 10 anos e recebe uma mensagem de Justin no Twitter, você não tem a capacidade do pensamento abstrato. Você não pode pensar: ‘Bem, ele provavelmente tem uma pessoa de publicidade que gera esses tweets dele.’ Você, como uma pessoa de 10 anos, pensa: ‘Oh, ele está enviando isto para mim, ele está me contando sobre sua vida’“, explica Ravitz. “Então, por um lado, ele tem um time de publicidade criando essa sensação de falsa intimidade, e por outro lado, ele cria um problema para si mesmo porque ele incentiva a intrusão em sua vida privada. Eu não acho que ele pode ter as duas coisas.”
Mas não é só Bieber ou sua administração que são os principais culpados – são os pais desses fãs apaixonados que precisam tomar conhecimento.
Eu acho que é da responsabilidade dos fãs conseguir enxergar a realidade de suas percepções“, Ravitz diz. “É menos responsabilidade de Justin Bieber, e mais responsabilidade dos pais daquelas crianças que reagem de forma tão grosseira. O gerenciamento de Bieber está focado apenas na geração de renda, o que é uma coisa justa a ser focada, é do que um negócio é feito.”
Ravitz não está falando de um culto de adolescentes psicóticos e suicidas, e ele sabe que nem todos os fãs de Bieber estão em risco, apenas os que não são mentalmente saudáveis.
“Se alguém faz algo para si, é provavelmente por causa de uma psicopatologia implícita pré-existente que tem tanto a ver com a genética ou a situação familiar do que tem a ver com Justin Bieber“, diz ele. “Sempre haverá algo como Justin Bieber.”
As obsessões por celebridades têm sido tratadas em crianças antes, na verdade. O Dr. Ravitz teve um paciente que estava obcecado com o skatista Bam Margera, famoso por “Jackass”. Depois de abordar a questão, ficou claro que o motivo da obsessão estava enraizada na auto-estima e em problemas de relações familiares.
Ela tinha baixa auto-estima e se sentia socialmente excluída e incompetente, e uma vez que abordamos essas questões, os problema dela diminuíram“, diz Ravitz. “Na tentativa de individualizar a nós mesmos de nossos pais, nós tentamos obter a autonomia psicológica e emocional, nós sempre precisamos de alguém para olhar o valor e a estética.”
Globalmente, porém, não há muitos estudos científicos sobre relacionamentos obsessivos com celebridades, e Ravitz chama esta questão de “uma nova fronteira”, já que só a mídia social começou a ditar o modo como as pessoas se comunicam umas com as outras.
Embora a questão seja algo para tomar conhecimento, as palavras chulas e as ameaças de morte online não devem ser confundidas com a norma. Há um precedente de crianças que matam em nome de músicos, como Marilyn Manson, mas Ravitz insiste que provavelmente não vai ficar tão ruim assim. “Eu não acho que ninguém vai se matar se Justin Bieber colocar a mão na bunda de Selena Gomez“, Ravitz diz.

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